sábado, 23 de maio de 2009

TROLITADAS - Crónica Semanal - Pintinho, o verdadeiro...


Este será, porventura, o artigo mais polémico desde a existência deste embrião chamado Rasteiradas, que dois miúdos criaram e que o público já consagrou, sendo leitura indispensável para quem tem problemas de insónias.
De resto já não há médico de família que não receites este blog. Faz parte da nomenclatura do receituário de quem não consegue dormir; um xanax ao deitar, dois copos de leite e três leituras de Rasteiradas. Infalível.
Para muitos a imagem pode ser indiciadora de terror. Para outros, de montagem.
Se no primeiro caso até aceito, no segundo já nem por isso!
Não me parece haver aqui trabalho de Photoshop. Se houver será sim de Photochoque.
Montagem só se for aqueles óculos que não lembram a ninguém.
É certo que naquele tempo deviam ser topo de gama, provavelmente os Ray Ban da era dos oitentas.
Estariam no auge porventura. Mas naquela altura também os ABBA e o Demis Roussos estavam…
É uma foto bem velhinha, com o falecido estádio das Antas como pano de fundo. Provavelmente à saída de um jantar em que o D. João V estava presente e no tempo em que falta ainda se escrevia com Pê Agá (PHalta).
Eu próprio fiquei tão contente que mal vi esta imagem há três dias atrás, a coloquei imediatamente no ambiente de trabalho do computador da empresa. A parte pior é que esta acção já me fez correr o antivírus oito vezes…
A verdade é que a imagem não deixa dúvidas: Pinto da Costa ostenta cabalmente uma bandeira do Benfica.
O mais engraçado é que o senhor ao lado também parece outro monstro da bola; vejam lá se não tem semelhanças com Pimenta Machado.
O que até faria sentido: dum lado o presidente dum clube com uma claque destruidora (se bem que eu ao fim-de-semana depois de estar com duas loiras suecas de 1.90m sou capaz de deixar o meu quarto em pior estado que os SD uma bomba de gasolina); do outro, um indivíduo que foi presidente dum clube cujo elemento mais pacífico no estádio é o D. Afonso Henriques, ainda que munido duma espada…
Mas desenganem-se os que ainda estão siderados com tal imagem, por que nesta altura o presidente do F. C. Porto ainda não tinha tanto ódio ao clube encarnado.
Aliás, a foto é tão antiga que mais parece do tempo pós-25 de Abril.
Para ser mesmo realista, só faltava que a mesma fosse a preto e branco e Pinto da Costa tivesse um longo cabelo seboso e um farto bigode, próprios da época de 74.
Depois bastava substituir a bandeira do Benfica por uma do PCP e até aí era realista, pois para além de ser tudo vermelho, o clube Lisboeta bem poderia ter a foice (símbolo do Partido Comunista) no seu emblema. Mais propriamente três foices: foi-se a taça, foi-se a Liga e foi-se a Champions (esta é uma piada que só resulta se for dita, porque lida perde a graça, pois estarmos perante uma palavra homófona ou seja, o som é igual mas a sua escrita é diferente, levando o leitor a concluir que o autor deste artigo está neste momento a encher chouriços pois nada mais tem para dizer…).
A língua Portuguesa tem destas coisas: o que seria dum Portugal-Brasil sem o Gabriel Alves?
Parece que já o estou a ouvir: “este é um clássico que reúne todas as emoções, fazendo com que a língua de Camões role sobre pitões durante 90 minutos. Dum lado, Kaká: a vantagem de ter duas pernas. Do outro, Cristiano Ronaldo: a força, o músculo e um grande coração, que bombeia correctamente o sangue para a aorta e a jugular, produzindo este futebolista de eleição vindo da ilha da banana e de Alberto João, o Jardim mais belo fora do Continente…”
É mesmo o maior!

2 comentários:

José Pedro Pinto disse...

Gostei da ironia subjacente à foto (quem diria?!) e ao teu texto meu caro... Continua nesta toada, que tens aqui um leitor assíduo...

Aquele abraço, Hugo e, já agora, Hélder!

:D

Anónimo disse...

esta foto e a provada k o maior virtude de pinto da costa é ser benfikista
por isso sendo campeao a 1 coisa k ele fala é do benfica a paixao fala mais alto.continuem com o bom trabalho
ass ricardo rocha